Celebridades que se rebelaram no tapete vermelho
A presença de broches vermelhos no Oscar foi um detalhe que chamou a atenção.
O tapete vermelho é um palco onde as estrelas expressam sua individualidade através da moda, capturando a atenção do público e da mídia.
Para muitos, esse momento vai além do glamour; é uma chance de fazer declarações ousadas sobre quem são e o que representam.
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Mais do que um desfile de moda, o tapete vermelho também se tornou um cenário de protesto, onde artistas defendem causas sociais e políticas.
Com escolhas de vestuário que desafiam normas e apoiam causas importantes, celebridades usam essa visibilidade para provocar discussões sobre questões críticas.
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A moda no tapete vermelho evoluiu como uma ferramenta de comunicação poderosa, ampliando o impacto das mensagens além do entretenimento.
Descubra na lista a seguir as celebridades que utilizaram o tapete vermelho como plataforma para expressar suas opiniões e por que isso é tão significativo.
Contra a obrigação do salto alto
Susan Sarandon fez história no tapete vermelho de Cannes em 2016 com um terno e sapatilhas pretas, desafiando as regras do festival que, no ano anterior, havia barrado mulheres por usarem sapatos baixos em vez de saltos altos.
Seu ato foi uma forte declaração contra as normas rigorosas de vestimenta do evento.
Desafiando o ‘Heelgate’
Julia Roberts também manifestou sua insatisfação com a polêmica do ‘Heelgate’ ao comparecer ao Festival de Cannes 2016 descalça, simbolizando resistência às normas de vestimenta que impunham o uso de saltos altos para mulheres.
Chamando a atenção para as meninas sequestradas
No Festival de Cinema de Cannes de 2014, Salma Hayek usou uma placa com os dizeres “Traga de volta nossas meninas” para destacar o sequestro de jovens nigerianas pelo Boko Haram.
Esse gesto foi acompanhado por outros atores, como Mel Gibson e Harrison Ford, que também se manifestaram em apoio à causa.
Em apoio aos refugiados
Simon Helberg e Jocelyn Towne marcaram presença no Screen Actors Guild Awards de 2017 com mensagens de apoio aos refugiados.
Helberg segurava um cartaz com a frase “Refugiados bem-vindos”, enquanto Towne escreveu “Deixe-os entrar” em sua pele, mostrando apoio explícito aos direitos dos refugiados.
Quebrando as regras de vestimenta
Barbra Streisand ousou desafiar as convenções do Oscar de 1969 ao usar um terno transparente, uma escolha audaciosa que desafiava as normas conservadoras da época.
Essa atitude simbolizou sua resistência contra as expectativas rígidas do que era considerado “apropriado”.
Criando uma identidade de rebeldia
Cher, conhecida por sua ousadia no tapete vermelho, desafiou as normas de vestimenta em 1973 com um look ousado que consolidou sua imagem como a rainha do evento.
Seus looks icônicos, como o de Bob Mackie em 1986, demonstravam sua resistência às regras impostas.
Pelas mulheres no cinema
No Oscar de 2020, Natalie Portman usou um manto bordado com os nomes de diretoras que foram ignoradas pela premiação, como uma forma de protesto e reconhecimento do talento feminino na indústria cinematográfica.
Movimento Time’s Up
No Globo de Ouro de 2018, estrelas usaram preto para protestar contra o assédio na indústria do entretenimento.
Viola Davis se destacou ao exibir seu cabelo natural, enquanto apoiava o movimento Time’s Up, que também foi abraçado em eventos como BAFTA e Grammy.
Contra a brutalidade policial
Travon Free, ao receber o Oscar de 2021, destacou a brutalidade policial com um terno que trazia os nomes de vítimas de violência policial.
Sua mensagem forte no discurso de aceitação ressaltou a necessidade de mudanças urgentes e contínuas.
Fita azul contra a proibição de imigração
No Oscar de 2017, Ruth Negga e outros atores usaram fitas azuis em apoio à União Americana pelas Liberdades Civis, em protesto contra a proibição de imigração implementada por Donald Trump, simbolizando solidariedade com os afetados pela política.
Contra a guerra
Durante os ataques dos EUA ao Iraque em 2003, muitas atrizes usaram preto no Oscar para mostrar respeito pela tragédia em curso, refletindo a seriedade da situação através de suas escolhas de vestuário.
Vestido-protesto contra símbolo confederado
No NAACP Image Awards de 2016, Aunjanue Ellis usou um vestido com a frase “Take It Down Mississippi”, pedindo a remoção do símbolo confederado da bandeira do estado, visto por muitos como um símbolo de ódio racial.
Protesto silencioso com ternos
Após o escândalo de Weinstein, atrizes como Dakota Johnson usaram ternos em grandes eventos de Hollywood, protestando contra a cultura de má conduta sexual e patriarcado dominante na indústria.
Vestindo sua voz
Evan Rachel Wood, no Globo de Ouro de 2017, optou por um smoking para mostrar que vestidos não são obrigatórios, promovendo a ideia de escolha e liberdade para mulheres no que diz respeito à moda.
Moda como resistência
Julia Roberts, em 1990, escolheu um terno Armani para o Globo de Ouro, desafiando normas de vestimenta ao enfatizar que a moda pode ser uma expressão pessoal e um meio de resistência.
Broches para Charlie Hebdo
George e Amal Clooney usaram broches “Je Suis Charlie” no Globo de Ouro de 2015, em solidariedade às vítimas do ataque ao jornal Charlie Hebdo, destacando a liberdade de expressão como um valor essencial.
Solidariedade aos muçulmanos
Ava DuVernay escolheu um vestido de um designer de um país de maioria muçulmana para o Oscar, em resposta à proibição de imigração de Trump, sinalizando apoio às comunidades muçulmanas afetadas pela política.
Moda como declaração feminista
Katharine Hepburn desafiou normas em 1974 com seu visual casual no Oscar, simbolizando liberdade e resistência ao patriarcado em uma época de rígidas expectativas de vestimenta feminina.
Vestindo mensagens de resistência
Amber Rose e Blac Chyna utilizaram vestes marcadas por insultos femininos no VMA de 2015, ressaltando a importância da igualdade de gênero e a luta contra estereótipos negativos sobre as mulheres.
Contra a violência urbana
Denzel Washington usou uma fita roxa no Oscar de 1993, destacando a necessidade de combater a violência urbana na América, usando a plataforma do evento para amplificar essa mensagem importante.
Moda autêntica de Björk
Björk, no Oscar de 2001, quebrou o protocolo de vestimenta com um vestido de cisne, mostrando que a moda pode ser uma expressão autêntica e pessoal, desafiando as normas tradicionais do evento.
Fitas vermelhas contra a AIDS
No Oscar de 1992, Elizabeth Taylor e Paul Newman usaram fitas vermelhas como símbolo de conscientização sobre a AIDS, trazendo visibilidade à causa e combatendo o estigma associado à doença.
Vozes contra a violência armada
No Oscar de 2016, celebridades como Steve Carell e Bryan Cranston usaram pulseiras da campanha #Enough, fazendo um apelo silencioso pelo fim da violência armada nos Estados Unidos.
Acessórios que fazem diferença
Lady Gaga, no MTV Video Music Awards de 2010, destacou a política ‘Don’t Ask, Don’t Tell’ ao acompanhar militares no tapete vermelho, aumentando a conscientização sobre a discriminação contra LGBT+ nas forças armadas.
Refletindo tempos difíceis
Em 1941, o Oscar refletiu o contexto da guerra com looks discretos e de produção local, simbolizando a adaptação da moda ao clima sóbrio da época, capturada por Ginger Rogers em seu vestido simples.
Contra cortes no financiamento da saúde
Lola Kirke usou um broche no Globo de Ouro de 2017 para protestar contra a ameaça de corte de financiamento à Planned Parenthood, destacando a importância do acesso a serviços de saúde reprodutiva.
Apoiando a Planned Parenthood
Emma Stone e Dakota Johnson usaram pins no Oscar para demonstrar apoio à Planned Parenthood, promovendo os direitos reprodutivos em meio a desafios políticos à organização.
Um ato de solidariedade
No Oscar de 2024, artistas como Billie Eilish e Mark Ruffalo usaram broches vermelhos com um coração preto, projetados pelo Artists4Ceasefire, pedindo um cessar-fogo na guerra entre Israel e Hamas e apoio humanitário aos civis em Gaza.
Mensagens de impacto em camisetas
Ryan Gosling, no MTV Movie Awards de 2005, vestiu uma camiseta de Darfur, usando a plataforma para aumentar a conscientização sobre o genocídio na região, destacando a capacidade da moda de transmitir mensagens poderosas.
Moda ética no tapete verde
Emma Watson abraçou a moda sustentável em 2015, comprometendo-se a usar apenas peças éticas no tapete vermelho, exemplificando seu compromisso com a moda responsável e inovadora.