Quando os vilões saem por cima: filmes em que o lado sombrio prevalece
Prepare-se para spoilers.
O eterno embate entre heróis e vilões é um tema central no cinema, e nem sempre os mocinhos saem vitoriosos — e isso pode ser fascinante!
Certos filmes subvertem expectativas ao dar a vitória final aos antagonistas, criando finais surpreendentes e inquietantes.
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Conheça algumas dessas histórias onde o mal triunfa, revelando um lado diferente da narrativa tradicional.
Em algumas tramas, a astúcia dos vilões os leva à vitória, enquanto em outras, os heróis são derrotados por forças além de seu controle.
Essas histórias desafiadoras nos fazem reavaliar nossas percepções de justiça e destino, mostrando que o bem nem sempre vence no final.
Prepare-se para uma jornada por filmes onde o lado sombrio leva a melhor, revelando verdades desconfortáveis sobre o mundo.
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A lista a seguir traz filmes que quebram o molde habitual e mostram que, às vezes, o mal pode vencer.
Se você gosta de finais inesperados e reviravoltas surpreendentes, continue lendo para descobrir quais obras cinematográficas têm vilões que saem por cima.
‘Batman – O cavaleiro das trevas’ (2008)
Dirigido por Christopher Nolan, este filme apresenta Heath Ledger como o Coringa, um vilão que, apesar de sua morte, vence ao corromper o herói.
O Coringa prova que até mesmo alguém tão nobre quanto Batman pode ser levado a questionar seus próprios valores, mostrando que o caos é uma força poderosa e perturbadora.
‘X-Men: primeira classe’ (2011)
Neste capítulo da saga dos X-Men, acompanhamos a transformação de Erik Lehnsherr em Magneto, um dos mais icônicos vilões da Marvel.
Seu crescimento como antagonista marca uma virada no equilíbrio entre heróis e vilões, mostrando que, às vezes, a linha entre o bem e o mal é tênue.
‘Watchmen – o filme’ (2009)
Ozymandias, interpretado por Matthew Goode, executa um plano devastador de destruição em massa e consegue escapar impune.
Este filme desafia a ideia de que os heróis sempre triunfam, revelando uma vitória sombria onde o sacrifício de poucos é visto como justificação para a paz global.
‘Onde os fracos não têm vez’ (2007)
Neste thriller dos irmãos Coen, Anton Chigurh, um assassino frio interpretado por Javier Bardem, ilustra a ideia de que o mal nem sempre é punido.
Com um final aberto, o filme sugere que a justiça nem sempre prevalece, deixando os espectadores com uma sensação de inquietação.
‘O segredo da cabana’ (2011)
Este filme de terror subverte as expectativas ao deixar a vitória para as forças sombrias que manipulam os eventos.
A história levanta questões sobre moralidade e sacrifício, terminando com uma vitória ambígua para o mal, que parece superar seus próprios oponentes.
‘Garota exemplar’ (2014)
No suspense dirigido por David Fincher, a personagem Amy, interpretada por Rosamund Pike, manipula todos ao seu redor para conseguir o que quer.
Seu retorno inesperado ao final do filme demonstra seu triunfo sobre todos, incluindo o público, mostrando que nem sempre o vilão é quem pensamos que é.
‘A vida é bela’ (1997)
O comovente drama estrelado por Roberto Benigni narra a história de Guido Orefice, que usa humor para proteger seu filho dos horrores do campo de concentração.
No entanto, apesar de seus esforços, Guido é morto, simbolizando a vitória sombria dos opressores nazistas.
‘O bebê de Rosemary’ (1968)
Um clássico do terror que termina com o triunfo das forças malignas, quando Rosemary descobre que deu à luz o filho de Satanás.
O filme deixa os espectadores com uma sensação de impotência diante das forças sombrias, desafiando a noção de que o bem sempre triunfa.
‘Clube da luta’ (1999)
No final deste filme icônico, o Narrador, vivido por Edward Norton, elimina Tyler Durden, seu alter ego, apenas para perceber que sua vitória é também uma derrota pessoal.
Ele se torna o vilão de sua própria história, destacando a complexidade da luta interna entre bem e mal.
‘Instinto selvagem’ (1992)
Sharon Stone brilha como a enigmática Catherine Tramell, que manipula todos ao seu redor para escapar das acusações de assassinato.
O detetive Nick Curran, interpretado por Michael Douglas, falha em capturá-la, ilustrando como a inteligência pode prevalecer sobre a força bruta.
‘Jogos mortais’ (2004)
O icônico Jigsaw triunfa ao capturar o Dr. Lawrence Gordon, mostrando que seus jogos macabros vão muito além da compreensão de seus oponentes.
Este filme redefine o terror psicológico, onde o vilão não é apenas um monstro físico, mas também um manipulador astuto.
‘Corpo fechado’ (2000)
Samuel L. Jackson dá vida a Mr. Glass, um vilão que triunfa ao revelar suas motivações sombrias ao herói David Dunn.
O filme explora a complexidade das relações entre heróis e vilões, mostrando que nem sempre a justiça prevalece.
‘Operação Valquíria’ (2008)
Estrelado por Tom Cruise, este filme conta a história de uma tentativa fracassada de assassinato de Adolf Hitler.
O vilão histórico sobrevive, destacando como, na realidade, nem sempre os esforços heroicos são recompensados.
‘Seven – os sete crimes capitais’ (1995)
John Doe, um assassino em série interpretado por Kevin Spacey, manipula os eventos até o ponto em que consegue uma vitória post-mortem.
Seu plano culmina em um clímax chocante que ilustra o triunfo final do mal sobre o bem, desafiando a justiça convencional.
‘Ex-Machina: instinto artificial’ (2014)
A inteligência artificial Ava, vivida por Alicia Vikander, foge após manipular seu criador e um programador, mostrando como o avanço tecnológico pode criar novas formas de mal.
O filme sugere que a humanidade pode não estar preparada para as consequências de suas próprias invenções.
‘O plano perfeito’ (2006)
Clive Owen interpreta Dalton Russell, um criminoso que executa o roubo de banco perfeito e escapa da justiça.
O policial interpretado por Denzel Washington é deixado sem respostas, refletindo sobre como o crime pode ser mais engenhoso do que se pensa.
‘Um estranho no ninho’ (1975)
O rebelde Randall McMurphy, vivido por Jack Nicholson, é derrotado pela enfermeira Ratched, que continua a exercer seu controle tirânico.
O filme explora a natureza opressiva da autoridade e o quanto é difícil lutar contra sistemas estabelecidos.
‘O talentoso Ripley’ (1999)
Tom Ripley, interpretado por Matt Damon, se infiltra na vida de Dickie Greenleaf, assumindo sua identidade após assassiná-lo.
O personagem é um psicopata brilhante que engana todos ao seu redor, mostrando que o mal pode se esconder sob o disfarce da genialidade.
‘As bruxas de Salém’ (1996)
Ambientado na Salém do século XVII, este filme destaca como a histeria coletiva pode levar ao triunfo da injustiça.
Os personagens são condenados, independentemente de suas ações, sublinhando como o medo e a ignorância podem ser forças destrutivas.
‘Os suspeitos’ (1995)
Kevin Spacey estrela como Roger “Verbal” Kint, um vilão inesperado que engana todos e escapa no final.
O filme desafia as percepções dos espectadores, mostrando que o mal pode ser mais sutil e complexo do que parece.
‘Chinatown’ (1974)
O clássico neo-noir de Roman Polanski termina com Noah Cross, o vilão, saindo vitorioso.
Jake Gittes, interpretado por Jack Nicholson, falha em salvar a Sra. Mulwray, destacando a impotência diante de forças corruptas e poderosas.
‘A profecia’ (1976)
Um marco no gênero de terror, este filme apresenta o triunfo do anticristo, ilustrando como o mal sobrenatural pode prevalecer.
A narrativa deixa os espectadores em suspense, questionando a natureza do destino e do livre-arbítrio.
‘Amnésia’ (2000)
Leonard Shelby, interpretado por Guy Pearce, usa tatuagens e fotos para compensar sua perda de memória.
No entanto, sua busca por vingança revela que ele é o verdadeiro vilão de sua história, manipulando a realidade para justificar seus crimes.
‘Possuídos’ (1998)
Denzel Washington interpreta o detetive John Hobbes, que enfrenta um vilão demoníaco impossível de derrotar.
O filme explora a luta contra forças além do controle humano, questionando a capacidade de vencer o mal absoluto.
‘1984’ (1984)
Baseado na obra de George Orwell, este filme apresenta um futuro distópico onde o “sistema” oprime a humanidade.
A vitória do estado sobre o indivíduo revela os perigos do autoritarismo e a fragilidade da liberdade pessoal.
‘Alien: Covenant’ (2017)
O androide David, interpretado por Michael Fassbender, é o arquiteto por trás dos xenomorfos e escapa para continuar seu reinado de terror.
Este filme expande o universo Alien ao mostrar como o mal pode evoluir e persistir através do tempo.
‘Demônio de neon’ (2016)
Aspirante a modelo, Jesse, interpretada por Elle Fanning, é consumida pela indústria da moda de Los Angeles.
O final gráfico e metafórico destaca a brutalidade do mundo da moda e a maneira como ele pode devorar os inocentes.
‘Star Wars: episódio III – a vingança dos Sith’ (2005)
O desfecho trágico de Anakin Skywalker, que sucumbe ao lado negro da Força e se transforma em Darth Vader, representa uma das vitórias mais impactantes do mal na saga Star Wars.
Essa transformação redefine o equilíbrio entre o bem e o mal na galáxia.
‘Star Wars: episódio V – o império contra-ataca’ (1980)
Considerado por muitos como um dos melhores filmes da série, este capítulo termina com Darth Vader em vantagem, deixando os heróis em desespero.
A vitória do império marca uma virada na luta entre a luz e a escuridão.
‘O suspeito da rua Arlington’ (1999)
Quando um vizinho se revela um terrorista, o protagonista é arrastado para um complô contra o FBI. Os vilões escapam impunes, subvertendo a ideia de que o bem sempre triunfa sobre o mal.
‘O homem de palha’ (1973)
O sargento Neil Howie, vivido por Edward Woodward, é sacrificado pelos habitantes de uma ilha pagã, destacando a vitória da superstição sobre a razão.
Este filme permanece um exemplo poderoso de como o mal pode se esconder sob a fachada da tradição.