Outras figuras femininas deixaram sua marca no poder.

Quando pensamos em faraós femininas do Egito Antigo, Cleópatra é o nome que surge imediatamente.

Entretanto, embora o domínio masculino tenha sido predominante por séculos, a história dessa civilização também foi moldada por outras mulheres poderosas, cuja influência foi igualmente marcante.

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Essas mulheres, apesar de não serem tão conhecidas quanto Cleópatra, tiveram papéis significativos na política e na cultura do Egito.

Elas assumiram o poder em diferentes dinastias, seja como regentes ou faraós, enfrentando desafios e deixando um legado duradouro.

Na lista a seguir, descubra quem foram essas mulheres notáveis que governaram o Egito Antigo e como elas moldaram o destino de uma das maiores civilizações da história.

Neithhotep

Neithhotep viveu no início do período dinástico (3150 a 2613 a.C.).

Embora poucas informações estejam disponíveis sobre ela, acredita-se que tenha sido esposa do faraó Narmer ou de um de seus sucessores.

Após a morte de seu marido, Neithhotep atuou como regente até que o jovem herdeiro estivesse pronto para governar o Egito.

Merneith

Merneith, que viveu durante a Primeira Dinastia, não foi apenas esposa de um faraó, mas também mãe de um.

Após a morte de seu marido, Djet, ela assumiu o comando do Egito.

Há indícios de que Merneith tenha sido a primeira mulher a governar como faraó, marcando seu nome na história como uma das primeiras rainhas reinantes.

Sobekneferu

Sobekneferu foi a última governante da 12ª Dinastia, por volta de 1760 a.C. Após a morte de seu pai e irmão, e sem herdeiros masculinos, ela assumiu o trono e governou por cerca de quatro anos.

Diferente de outras faraós femininas, Sobekneferu orgulhava-se de sua identidade como mulher, sem tentar se retratar como um homem.

Ahhotep I

Ahhotep I, mãe de Ahmose I, um dos fundadores da 18ª Dinastia, foi uma líder poderosa que governou na ausência de seu filho.

Ela é conhecida por suas ordens aos militares para suprimir rebeliões, além de ter exercido o papel de alta sacerdotisa como Esposa do Deus de Amon.

Twosret

Twosret assumiu o poder após a morte do faraó Siptah, com quem possivelmente co-governou.

Seu reinado terminou de forma incerta, mas ela foi sepultada no Vale dos Reis, sendo uma das poucas mulheres a receber tal honra.

Nefertari

Nefertari, esposa de Ramsés II, é imortalizada em monumentos e pinturas.

Seu túmulo no Vale das Rainhas foi saqueado logo após sua morte, limitando nosso conhecimento sobre ela.

Ainda assim, Ramsés II construiu templos em Abu Simbel, um deles dedicado a ela.

Nitocris

Nitocris é uma figura envolta em mistério.

Sua existência é contestada, com alguns acreditando que ela seja fruto da imaginação de Heródoto.

No entanto, o ‘Papiro de Turim’ menciona seu nome em uma lista de reis, e há uma história de vingança associada a ela, onde teria matado os assassinos de seu irmão ao inundar uma câmara durante um banquete.

Rainha Tiye

Rainha Tiye, esposa de Amenhotep III e mãe do faraó Akhenaton, é bem documentada nas ‘Cartas de Amarna’.

Ela era uma figura influente, se correspondendo com governantes estrangeiros e sendo representada em várias estátuas, comprovando sua importância no Egito Antigo.

Hatshepsut

Hatshepsut, casada com seu meio-irmão Tutmés II, assumiu o poder como regente após a morte dele.

Seu reinado durou cerca de 21 anos, e muitas de suas representações a mostram como um faraó masculino, destacando sua autoridade e legado.

Nefertiti

A imagem de Nefertiti, esposa do faraó Akhenaton, é uma das mais icônicas do Egito Antigo.

Ela aparece ao lado de seu marido em muitas obras, e há debates sobre se teria governado sozinha após a morte de Akhenaton.

Cleópatra VII

A última rainha do Egito, Cleópatra VII, utilizou todas as estratégias para manter seu poder, incluindo atos de crueldade.

Seu legado é indiscutível, e ela é lembrada como uma das líderes mais influentes da história.