Crimes chocantes: estranguladores que marcaram a história moderna
Assassinos que o modo de atuação preferido é o estrangulamento.
O estrangulamento se destaca como o método escolhido por muitos assassinos em série ao longo da história, causando sofrimento intenso e proporcionando aos criminosos um sentido de controle sobre suas vítimas.
Diversos crimes infames, como o do Estrangulador de Boston, aterrorizam sociedades e revelam padrões que ajudam investigadores a entender melhor o perfil psicológico dos perpetradores.
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Em várias partes do mundo, assassinos notórios utilizaram o estrangulamento como forma de tirar vidas, cada história mais sombria que a outra.
Esses casos frequentemente expõem falhas nos sistemas de segurança pública e influenciam a percepção pública através da cobertura da mídia, gerando temores generalizados.
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No Brasil, criminosos como Francisco de Assis Pereira, o “Maníaco do Parque”, são exemplos de assassinos que utilizaram o estrangulamento, deixando marcas profundas na sociedade.
Essas histórias ressaltam a necessidade de avanços em saúde mental, segurança pública e direitos das vítimas.
Curioso para saber mais?
Descubra na lista a seguir os detalhes sobre os estranguladores que deixaram sua marca na história dos crimes violentos.
O Estrangulador de Viena
Jack Unterweger (1950-1994), conhecido como o Estrangulador de Viena, cometeu seu primeiro homicídio em 1974.
Após passar 14 anos preso, ele começou a escrever e ganhou fama como dramaturgo e jornalista.
Libertado em 1990, sua notoriedade não durou muito, pois logo iniciou uma série de assassinatos em diversos países, incluindo Áustria, Alemanha Ocidental, Tchecoslováquia e Estados Unidos.
O Estrangulador de Viena
Após ser capturado na Flórida e extraditado para a Áustria, Unterweger foi julgado por matar nove mulheres em quatro países, embora suspeitasse-se que ele tenha cometido ao menos 12 assassinatos.
Ele estrangulou todas as suas vítimas.
Condenado à prisão perpétua sem direito a liberdade condicional, Unterweger se suicidou na prisão logo em sua primeira noite.
O Maníaco de Trianon
Fortunato Botton Neto, conhecido como o Maníaco de Trianon, era um serial killer brasileiro que atuava no Parque Trianon, em São Paulo.
Entre 1987 e 1989, ele confessou ter matado sete homens, mas as investigações apontam para até 13 vítimas.
Seu método envolvia embriagar, amarrar, estrangular e esfaquear suas vítimas, além de roubar seus pertences.
O Maníaco de Trianon
Botton Neto foi preso após chantagear um estudante, ameaçando expor sua homossexualidade aos pais.
Esse ato levou a polícia a conectar os pontos e identificá-lo como responsável pelos assassinatos.
Sua morte ocorreu em 1997 devido a complicações de saúde relacionadas à AIDS, contraída possivelmente de uma de suas vítimas.
O Assassino BTK
Nos Estados Unidos, Dennis Rader, conhecido como BTK (amarrar, torturar, matar), confessou ter assassinado 10 pessoas, incluindo uma família inteira.
Suas vítimas foram estranguladas com diversos meios, como cordas e cintos.
Durante seu julgamento, Rader detalhou seus crimes sem mostrar remorso algum.
O Assassino BTK
Rader recebeu 10 sentenças consecutivas de prisão perpétua por seus crimes.
Seu caso foi amplamente coberto pela mídia, e ele é lembrado como um dos assassinos em série mais metódicos e frios da história americana recente.
O Estrangulador de Hillside
Os primos Angelo Buono e Kenneth Bianchi aterrorizavam Los Angeles entre 1977 e 1978, ganhando o apelido de Estranguladores de Hillside.
Eles foram responsáveis pela morte de 10 mulheres e meninas, de idades entre 12 e 28 anos, em uma série de crimes que chocou o país.
O Estrangulador de Hillside
Buono e Bianchi foram capturados e condenados à prisão perpétua.
Buono morreu na prisão em 2002, enquanto Bianchi cumpre sua sentença até hoje.
O caso deles destaca a complexidade e a brutalidade dos crimes cometidos em dupla.
O Estrangulador de Boston
Albert DeSalvo, identificado como o Estrangulador de Boston, foi acusado de ter matado 13 mulheres entre 1962 e 1964.
Apesar de nunca ter sido formalmente acusado por esses assassinatos, sua confissão serviu de base para os julgamentos.
O Estrangulador de Boston
DeSalvo foi morto na prisão em 1973, e em 2013, amostras de DNA confirmaram sua ligação com o último assassinato atribuído ao Estrangulador de Boston, Mary Sullivan.
O caso permanece um dos mais complexos na história criminal dos Estados Unidos.
O Monstro de Guaianases
Benedito Moreira de Carvalho, conhecido como o “Monstro de Guaianases”, aterrorizou a região metropolitana de São Paulo no final dos anos 1940 e início dos anos 1950.
Ele foi condenado por assassinar oito meninas e mulheres, mas o número de vítimas pode ser maior.
O Maníaco da Corrente
Paulo José Lisboa, conhecido como o Maníaco da Corrente, escolhia suas vítimas entre profissionais do sexo, as estrangulando com uma corrente.
Acredita-se que ele tenha matado 11 pessoas durante os anos 1980 e 1990.
O Monstro do Morumbi
José Paz Bezerra, o Monstro do Morumbi, aterrorizou São Paulo e Pará entre as décadas de 1960 e 1970.
Ele confessou o assassinato de mais de 20 mulheres, estrangulando-as após amordaçá-las e amarrá-las.
O Estrangulador de Sábado à Noite
Joseph Kappen, conhecido como Estrangulador de Sábado à Noite, cometeu uma série de assassinatos brutais no Reino Unido em 1973.
Somente em 2002, com o uso de DNA familiar, sua identidade foi confirmada postumamente.
O Estrangulador de Sábado à Noite
Kappen morreu antes de ser capturado, mas seu caso foi o primeiro a utilizar DNA familiar para identificar um assassino em série após sua morte, estabelecendo um precedente para investigações futuras.
O Estrangulador de Cincinnati
Em Cincinnati, Ohio, o Estrangulador de Cincinnati aterrorizou a cidade entre 1965 e 1966, vitimando sete mulheres idosas.
Posteal Laskey Jr. foi condenado por um dos assassinatos, com base em provas circunstanciais.
O Estrangulador de Cincinnati
A sentença de morte de Laskey foi comutada para prisão perpétua em 1972, e ele faleceu na prisão em 2007.
O caso ainda gera debates sobre a solidez das provas que levaram à sua condenação.
O Maníaco da Torre
Roneys Fon Firmino Gomes, o Maníaco da Torre, operava em Maringá, Paraná, entre 2010 e 2015.
Ele estrangulava prostitutas e deixava seus corpos perto de torres de alta tensão, confessando seis assassinatos.
O Estrangulador do Apagão
Durante a Segunda Guerra Mundial, Eddie Leonski, um soldado americano, matou três mulheres em Melbourne, Austrália.
Conhecido como Estrangulador do Apagão, ele atacava durante os períodos de apagões elétricos.
O Estrangulador do Apagão
Leonski foi capturado e executado após ser julgado por um tribunal militar americano, marcando um caso raro de um soldado estrangeiro condenado por assassinatos em outro país durante uma guerra.
O Maníaco da Bicicleta
Laerte Patrocínio Orpinelli, o Maníaco da Bicicleta, atacou crianças no interior de São Paulo por quase três décadas.
Ele estrangulava suas vítimas, geralmente após conquistar a confiança de suas famílias.
O Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, se destacou como um dos assassinos em série mais notórios do Brasil.
Em 1998, ele foi condenado pelo assassinato de 11 mulheres, além de ter violentado outras nove.
O Assassino de Muswell Hill
Dennis Nilsen, apelidado de Assassino de Muswell Hill, matou 12 jovens rapazes em Londres, entre 1978 e 1983.
Seu método incluía estrangular e depois esquartejar suas vítimas.
O Assassino de Muswell Hill
Os crimes de Nilsen foram descobertos após vizinhos reclamarem do mau cheiro proveniente de sua casa.
Ele foi condenado à prisão perpétua e morreu na prisão em 2018.
O Assassino da Autoestrada
William Bonin, conhecido como Assassino da Autoestrada, aterrorizou a Califórnia nas décadas de 1970 e 1980.
Ele estrangulava jovens rapazes, muitos dos quais pegavam carona com ele.
O Assassino da Autoestrada
Bonin foi condenado por 14 assassinatos e executado por injeção letal em 1996.
Seus crimes chocaram a sociedade e o tornaram um dos assassinos em série mais infames dos Estados Unidos.
O Assassino de Green River
Gary Ridgway, apelidado de Assassino de Green River, confessou ter estrangulado 49 mulheres no estado de Washington.
Ele foi capturado em 2001, com a ajuda de análises de DNA.
O Assassino de Green River
Ridgway está cumprindo prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Seu caso é um dos mais conhecidos da história dos Estados Unidos pela quantidade de vítimas e pela brutalidade de seus atos.
O Estrangulador da Estação
Norman Simons, o Estrangulador da Estação, foi preso pelo assassinato de um menino na Cidade do Cabo, África do Sul.
Ele era suspeito de estrangular 22 crianças entre 1986 e 1994.
O Estrangulador da Estação
Simons foi condenado à prisão perpétua, mas dúvidas sobre sua responsabilidade nos outros assassinatos persistem.
O caso continua a assombrar a África do Sul, com muitos questionamentos sem resposta.
O Estrangulador de Stockwell
Kenneth Erskine, conhecido como o Estrangulador de Stockwell, matou sete idosos em Londres em 1986.
Ele foi condenado à prisão perpétua, mas teve sua sentença reduzida em 2009.
O Estrangulador de Stockwell
Atualmente, Erskine está internado em um hospital psiquiátrico de segurança máxima.
Seu caso levanta questões sobre a sanidade mental dos criminosos e as implicações legais disso.
O Estrangulador de Cleveland
Anthony Sowell, conhecido como o Estrangulador de Cleveland, foi condenado pelo assassinato de 11 mulheres, cujos corpos foram encontrados em sua casa em 2011.
Ele morreu na prisão em 2021 enquanto aguardava a execução.
O Estrangulador da Tamiani Trail
Rory Enrique Conde, o Estrangulador da Tamiani Trail, foi condenado à morte em 2000 por estrangular seis pessoas em Miami, Flórida.
Seu caso se destacou pelo uso do estrangulamento como método preferido.
O Estrangulador de Sunderland
Steven Grieveson, o Estrangulador de Sunderland, matou quatro adolescentes na Inglaterra entre 1990 e 1994.
Ele está cumprindo três sentenças de prisão perpétua, com confissões adicionais em 2013.
O Estrangulador de Suffolk
Steve Wright, o Estrangulador de Suffolk, assassinou cinco mulheres em Ipswich, Inglaterra, em 2006.
Ele foi condenado à prisão perpétua, com a recomendação de nunca ser libertado.
O Estrangulador da I-5
Roger Kibbe, o Estrangulador da I-5, matou seis mulheres na Califórnia entre 1977 e 1987, usando cordas de paraquedas.
Ele morreu na prisão em 2021, cumprindo múltiplas sentenças de prisão perpétua.