Descubra a incrível história de amor de Pedro e Inês que supera Romeu e Julieta
A famosa história de Romeu e Julieta é apenas um conto em comparação com este romance épico e trágico que realmente aconteceu.
Se você gosta de histórias de amor trágicas como a de Romeu e Julieta, prepare-se para conhecer um relato fascinante.
Em Portugal, muito antes de ser conhecido este lado do Atlântico, floresceu um romance intenso entre o rei Pedro I e Inês de Castro, uma nobre da Galícia.
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Este drama envolve amor proibido, morte, vingança e uma rainha coroada após a morte, tornando-se uma verdadeira saga histórica que superou os séculos.
A relação entre Pedro e Inês é cheia de emoções intensas e desafios.
Após tornar-se rei, Pedro vingou a morte de Inês de maneira impiedosa, destacando a intensidade do amor que sentia por ela.
Esta história de amor proibido, envolta em intrigas políticas, tornou-se uma das maiores tragédias românticas de todos os tempos.
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Curioso para saber mais?
Descubra na lista a seguir como o amor entre Pedro e Inês de Castro se transformou em uma lenda eterna, inspirando romances e contos até hoje.
Quem foi Inês de Castro?
Inês de Castro nasceu entre 1320 e 1325 na Galícia, região da Espanha.
Filha ilegítima de Pedro Fernández de Castro, um nobre galego, e de Aldonça Lourenço de Valadares, uma dama portuguesa, Inês foi criada em uma família de prestígio e influente na época.
Origens
Na infância, Inês viveu no castelo de Albuquerque, próximo à fronteira portuguesa.
Mais tarde, tornou-se dama de companhia de Constanza Manuel, prometida ao príncipe herdeiro de Portugal, Dom Pedro.
Esta posição a levou para a corte portuguesa, onde seu destino foi selado.
D. Pedro se apaixona pela dama da Galícia
Ao chegar em Évora com a comitiva de Constanza, Inês rapidamente chamou a atenção de Pedro.
Apesar de Constanza ser sua esposa, Pedro apaixonou-se perdidamente por Inês, iniciando um romance que desafiaria normas sociais e políticas de sua época.
D. Constanza
Constanza, ciente do afeto entre Pedro e Inês, tentou interromper o romance ao convidar Inês para ser madrinha de seu filho, acreditando que isso colocaria um fim ao relacionamento ilícito.
Entretanto, essa manobra não foi suficiente para deter o amor entre Pedro e Inês.
O movimento do Rei
O rei de Portugal, D. Afonso IV, pai de Pedro, preocupava-se com as repercussões políticas deste romance.
Em 1344, ele ordenou o exílio de Inês para perto da fronteira espanhola, na tentativa de proteger o reino de possíveis instabilidades políticas.
A morte de Constanza
Após a morte de Constanza, Pedro e Inês finalmente puderam viver abertamente seu amor, estabelecendo-se no palácio próximo ao Convento de Santa Clara, um lugar pitoresco ao lado do rio Mondego, conhecido como Quinta das Lágrimas, devido aos eventos trágicos que se sucederiam.
O lar de Pedro e Inês
Este palácio foi um legado da avó de Pedro, Dona Isabel, que mais tarde foi canonizada como Santa Isabel de Portugal.
O local, carregado de história e significado, tornou-se o refúgio do casal, até que os ventos da política novamente interferiram em seu destino.
Oportunidade política
Os irmãos de Inês, influentes na corte, vislumbraram uma oportunidade de ascensão política ao ver um possível herdeiro de Pedro e Inês no trono de Castela e Leão.
Essa possibilidade alimentou a tensão política e fez crescer o medo de influências externas sobre o reino.
D. Afonso IV entrou na defensiva
Preocupado com a independência de Portugal, D. Afonso IV foi convencido por seus conselheiros de que a união entre Pedro e Inês poderia ameaçar o reino.
A decisão foi tomada: Pedro e Inês deveriam ser separados definitivamente.
Julgamento
Enquanto Pedro estava ausente, um julgamento foi realizado em Montemor-o-Velho, condenando Inês de Castro à morte.
Este veredicto marcaria o início de uma tragédia que ressoaria ao longo dos séculos.
Morte
Em 7 de janeiro de 1355, Inês de Castro foi executada por ordem de D. Afonso IV, auxiliado por seus conselheiros Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco.
Este ato brutal foi um ponto de ruptura na história entre Pedro e seu pai.
A reação de D. Pedro
Devastado pela perda de Inês, Pedro respondeu com fúria, desencadeando uma guerra civil contra seu próprio pai.
A intensidade de sua dor e raiva só foi contida pela intervenção da rainha, sua mãe, que buscou restaurar a paz na família real.
D. Pedro se torna Rei
Em 1357, Pedro ascendeu ao trono, tornando-se D. Pedro I de Portugal.
Em 1360, ele declarou ter se casado secretamente com Inês em 1354, em Bragança, legitimando seus filhos e, simbolicamente, tornando Inês a rainha póstuma de Portugal.
Vida longa à Rainha
Para honrar sua amada, D. Pedro mandou construir elaborados túmulos no Mosteiro de Alcobaça, onde ele e Inês seriam sepultados lado a lado, um símbolo eterno de seu amor que transcendeu a morte.
Vida longa à Rainha
Os restos mortais de Inês foram transferidos do Convento de Santa Clara, em Coimbra, para seu novo e majestoso local de descanso, selando seu lugar na história como a única rainha póstuma de Portugal.
Vida longa à Rainha
Pedro organizou uma solene procissão fúnebre, convocando todas as classes sociais a prestarem homenagem à rainha falecida, consolidando a memória de Inês como parte do legado nacional.
Coroação póstuma
A coroação póstuma de Inês como rainha tornou-se a parte mais icônica de sua história.
É uma lenda que se perpetuou, destacando o amor eterno de Pedro por Inês.
Coroação póstuma
Após sua exumação, o corpo de Inês foi adornado em trajes reais e simbolicamente coroado no trono, uma cerimônia que consagrou sua posição como rainha mesmo após a morte.
Coroação póstuma
D. Pedro I ordenou que os nobres do reino beijassem a mão de Inês, rendendo-lhe tributo e reconhecimento como a legítima rainha de Portugal.
Coroação póstuma
Embora essa história tenha várias interpretações e registros, a primeira referência a essa cerimônia de coroação surgiu somente no século XVI, reforçando a natureza lendária deste ato.
A vingança contra os assassinos de Inês
Determinado a vingar a morte de Inês, D. Pedro capturou dois de seus assassinos, Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves, e ordenou suas execuções de forma brutal.
A vingança contra os assassinos de Inês
Diz-se que Pedro mandou arrancar os corações dos homens como retribuição, uma história que se perpetua em diferentes versões, algumas afirmando que o próprio rei realizou o ato.
A vingança contra os assassinos de Inês
As lendas mais sombrias sugerem que Pedro assistiu às execuções enquanto celebrava, chegando a morder os corações, uma demonstração da intensidade de sua vingança.
A vingança contra os assassinos de Inês
D. Pedro teria proclamado que homens capazes de matar uma mulher inocente não poderiam possuir corações, uma declaração que ecoa sua dor e fúria.
A vingança contra os assassinos de Inês
Diogo Lopes Pacheco, um dos assassinos que escapou para a França, foi perdoado por Pedro em seu leito de morte, encerrando o ciclo de vingança do rei.
A trágica história de amor
A história de Pedro e Inês, a única rainha póstuma de Portugal, tornou-se um símbolo eterno de amor trágico, imortalizado através dos séculos em obras de arte e literatura.
Fonte das Lágrimas
Segundo a lenda, a Fonte das Lágrimas, no local onde Inês foi morta, ainda corre com suas lágrimas, e o sangue dela teria manchado a fonte, um lugar que até hoje atrai visitantes que desejam sentir o peso desta tragédia histórica.