Métodos de tortura da história que você nem imaginava existir
A violência dos métodos de tortura ao longo dos tempos.
A tortura tem sido usada ao longo dos séculos como um meio de coerção e intimidação, frequentemente respaldada por instituições governamentais e religiosas para exercer poder e controle.
Embora os métodos tenham evoluído, a ideia de infligir sofrimento para obter informações ou confissões continua a existir em muitas partes do mundo.
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Esses métodos, cruéis e diversos, revelam não apenas um desejo de controle, mas também uma tentativa de desumanizar as vítimas.
Desde práticas físicas extremas até técnicas de manipulação psicológica, a tortura assumiu formas variadas e inventivas ao longo da história.
Algumas eram extremamente cruéis, projetadas para causar dor intensa, enquanto outras buscavam quebrar a resistência mental das vítimas.
Esses métodos refletem o lado mais sombrio da natureza humana e a persistência de abusos de direitos humanos.
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Vamos explorar alguns dos métodos de tortura mais infames e cruéis já utilizados.
Esses relatos oferecem um olhar perturbador sobre a criatividade sombria aplicada ao sofrimento alheio e servem como um lembrete da importância de defender os direitos humanos.
Descubra na lista a seguir as práticas mais cruéis e inumanas já inventadas.
Máscara da vergonha
Conhecida também como freio de bruxa, a máscara da vergonha era uma forma de punição pública.
A aparência da máscara variava conforme o crime cometido, sendo que as mulheres acusadas de fofoca eram forçadas a usar uma versão que cobria a boca.
Além da restrição física, elas eram humilhadas em público para reforçar a punição.
Máscara da vergonha
Outro tipo de máscara de vergonha, esta era projetada especificamente para as mulheres que falavam demais ou espalhavam rumores.
Ao usar este dispositivo, as vítimas eram expostas ao ridículo, suportando não apenas o desconforto físico, mas também a humilhação diante da comunidade.
O cavalete
O cavalete era uma ferramenta de tortura popular durante a Idade Média.
Com suas extremidades amarradas a cordas, as vítimas eram esticadas até os membros se deslocarem.
Este dispositivo aterrorizante era frequentemente utilizado para forçar confissões, submetendo a pessoa a um sofrimento extremo.
Dama de ferro
Inspirando até mesmo o nome de uma famosa banda de rock, a dama de ferro era um sarcófago com pregos no interior.
Ao fechar a porta, a vítima era perfurada e sofria uma morte lenta e dolorosa.
Este dispositivo exemplifica o sadismo dos métodos de tortura medievais.
Cadeira de ferro
A cadeira de ferro era um instrumento de tortura medieval que causava terror.
Com espinhos afiados cobrindo seu assento e encosto, a vítima era colocada na cadeira, e um fogo era aceso embaixo, aumentando o sofrimento até que uma confissão fosse obtida.
Pentes de ferro
Utilizados pelos romanos, os pentes de ferro eram instrumentos de tortura que arrancavam a pele das vítimas.
Essa prática brutal é lembrada na história cristã, especialmente na tortura de São Brás, um exemplo horrível de crueldade e sofrimento.
Berlinda
A berlinda era uma forma de punição que persistiu além da Idade Média.
Com três furos para a cabeça e os braços, as vítimas eram expostas ao ridículo público, muitas vezes até a morte.
Esta prática não apenas infligia dor física, mas também a humilhação social.
Berlinda
Variações da berlinda incluíam dispositivos que prendiam apenas certas partes do corpo, como as pernas, os braços ou a cabeça.
Esses instrumentos permitiam a exposição pública das vítimas, amplificando o elemento de humilhação enquanto causavam desconforto extremo.
Touro de bronze
O touro de bronze era uma estátua oca na qual as vítimas eram trancadas após terem suas línguas cortadas.
Um fogo era aceso embaixo, e os gritos da pessoa dentro soavam como os mugidos de um touro, transformando o sofrimento humano em um macabro espetáculo.
Pera da angústia
Este dispositivo, chamado de pera da angústia, era introduzido na boca, vagina ou reto da vítima, onde então era expandido para causar dor intensa.
Utilizado frequentemente como forma de punição e coerção, este instrumento provocava lesões internas graves.
Corda (Strappado)
Durante a Inquisição espanhola, o strappado era um método de tortura que consistia em pendurar a vítima pelos pulsos amarrados atrás das costas.
Com pesos adicionados aos tornozelos, a pessoa era suspensa e solta abruptamente, provocando deslocamento dos ombros.
Forquilha do herege
Este instrumento de tortura consistia em um garfo com pontas afiadas colocado entre o peito e o queixo da vítima.
Qualquer movimento da mandíbula ou do pescoço causava dor intensa, obrigando a pessoa a permanecer imóvel sob a ameaça constante de ferimentos graves.
Parafuso de polegar
O parafuso de polegar era um dispositivo de tortura projetado para esmagar lentamente os dedos da vítima.
A pressão gradual exercida pelo instrumento causava dor insuportável, sendo usado para extrair confissões e punir aqueles considerados culpados.
Botas da morte
Este método de tortura envolvia a inserção de estacas entre tábuas de madeira ao redor das pernas da vítima, gerando uma pressão esmagadora.
A dor resultante era excruciante, demonstrando mais uma vez a criatividade cruel dos torturadores medievais.
Cadeira de patinhar
Utilizada para punir “mulheres desordeiras”, a cadeira de patinhar foi uma prática que persistiu do período medieval até as caças às bruxas do século XVIII. As vítimas eram submersas repetidamente em água até confessarem ou morrerem.
Filha de catador
Popular na Inglaterra durante o reinado de Henrique VIII, a filha de catador era uma técnica de tortura que obrigava a vítima a se agachar de forma a pressionar e quebrar costelas e costas.
A posição forçada era extremamente dolorosa e perigosa.
Roda de Santa Catarina
Conhecida como a roda, este método de tortura envolvia quebrar os membros da vítima e amarrá-los a uma roda cravejada.
Às vezes, as pessoas eram deixadas para morrer ao ar livre ou aceleravam sua morte com fogo.
O nome vem de Santa Catarina de Alexandria, que teria sofrido com este instrumento.
Zanzhi
O zanzhi, um instrumento chinês, consistia em gravetos amarrados aos dedos da vítima e puxados para esmagar as falanges.
Este método brutal destacava-se por sua simplicidade e eficácia em infligir dor severa de forma controlada.
Banho de chuveiro
No século XIX, no sistema penal de Nova York, a tortura do banho de chuveiro consistia em prender a vítima pelos tornozelos, pulsos e pescoço.
Água era então derramada continuamente sobre a cabeça da pessoa, criando uma forma de afogamento controlado e angústia extrema.
Esmagador de cabeça
Como o nome sugere, o esmagador de cabeça era um dispositivo que comprimia lentamente o crânio da vítima.
À medida que a pressão aumentava, dentes, mandíbula e olhos eram danificados antes que o crânio fosse completamente esmagado, exemplificando uma das formas mais viscerais de tortura.
Berço de Judas
O berço de Judas era uma estrutura piramidal sobre a qual a vítima era abaixada.
Cordas amarravam a pessoa enquanto a pirâmide penetrava dolorosamente o corpo, infligindo uma agonia prolongada.
Este método destacava-se pela brutalidade e humilhação impostas.
Bota espanhola
Similar à tortura das botas mencionada anteriormente, a bota espanhola era feita de ferro fundido e utilizada para apertar a perna da vítima.
Em algumas versões, espinhos internos intensificavam o sofrimento, demonstrando a crueldade deste método punitivo.
Tortura do caixão
A tortura do caixão envolvia o aprisionamento da vítima em um sarcófago de ferro, onde a pessoa era deixada para morrer lentamente.
O espaço confinado e a privação sensorial tornavam essa prática particularmente aterrorizante e desumanizadora.
Burro espanhol
Também conhecido como mula, o burro espanhol era um dispositivo de tortura da Inquisição.
As vítimas eram forçadas a se sentar em uma viga afiada, muitas vezes nuas e com pesos presos aos tornozelos, intensificando o sofrimento físico.
Assado
Este método de tortura consistia em assar a vítima lentamente sobre fogo, causando uma dor extrema e prolongada.
Ao contrário de queimaduras rápidas na fogueira, este processo era deliberadamente lento para aumentar o tormento da pessoa.
Tortura com ratos
A tortura com ratos foi usada em vários momentos da história.
Um dos métodos envolvia colocar uma caixa com ratos sobre o corpo da vítima e aquecê-la, levando os ratos a roerem a carne da pessoa para escapar.
Esta prática macabra exemplificava o horror do uso de animais como ferramentas de tortura.