Os escândalos mais chocantes das Olimpíadas de Paris 2024: descubra o que aconteceu.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 misturam esportes e drama de maneira única.
Ao longo dos anos, as Olimpíadas têm sido palco de inúmeras controvérsias, e os Jogos de Paris 2024 não foram exceção.
Este ano, incidentes como ataques a sistemas de transporte, comportamentos questionáveis de atletas e espectadores, e decisões polêmicas de árbitros geraram debates acalorados e capturaram a atenção global.
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Essas controvérsias não apenas desafiaram a integridade do evento, mas também suscitaram reflexões sobre o papel dos Jogos Olímpicos na sociedade moderna.
Questões sobre justiça, segurança e protestos de atletas contra políticas internacionais contribuíram para o clima de tensão durante os Jogos.
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Curioso para saber o que realmente aconteceu?
Descubra na lista a seguir os eventos mais controversos que marcaram os Jogos Olímpicos de Paris 2024 e como eles podem impactar o futuro das Olimpíadas.
Jogador de hóquei e o escândalo da droga
O jogador australiano de hóquei em campo, Tom Craig, foi expulso da Vila Olímpica após ser preso por tentar comprar cocaína.
Craig, de 28 anos, estava em uma saída noturna com outros atletas depois que sua equipe foi eliminada.
Ele foi detido pela polícia francesa e liberado com uma advertência.
Em declaração pública, Craig admitiu seu erro e pediu desculpas à sua família, colegas de equipe e à equipe olímpica australiana.
Como consequência, perdeu seus privilégios olímpicos e foi banido da Vila Olímpica.
Espionagem com drones e as consequências
A seleção canadense de futebol feminino se viu em meio a um escândalo de espionagem antes dos Jogos começarem.
Um analista foi pego operando um drone durante o treino da equipe da Nova Zelândia, o que levou a uma investigação da FIFA.
O caso resultou em pesadas multas para o Canada Soccer e suspensões de um ano para três treinadores, incluindo a técnica Bev Priestman.
Revelações de doping na natação chinesa
Pouco antes das Olimpíadas, surgiram notícias de que quase duas dúzias de nadadores chineses haviam testado positivo para substâncias proibidas antes dos Jogos de Tóquio 2020, mas ainda assim puderam competir.
Essa revelação gerou uma onda de críticas de atletas de todo o mundo, intensificando as preocupações sobre a integridade esportiva e as regras antidoping.
Cerimônia de abertura e sua performance polêmica
A cerimônia de abertura de Paris 2024 foi marcada por um desfile inovador de barcos, mas também por uma performance que gerou controvérsias.
A apresentação, que muitos compararam à “Última Ceia” de Leonardo da Vinci, causou alvoroço entre grupos religiosos e políticos conservadores.
O coreógrafo afirmou que a cena foi inspirada na obra ‘Festa dos Deuses’ de Jan Harmensz van Bijlert.
Impacto político e reações de figuras públicas
A performance na cerimônia de abertura não passou despercebida.
Donald Trump, entre outros, expressou seu descontentamento, chamando-a de uma “desgraça”.
A DJ Barbara Butch, envolvida no evento, registrou queixa após receber ameaças de morte.
Este episódio exemplifica como as Olimpíadas podem provocar debates que vão além do esporte.
Invasão de campo tumultua partida de futebol
Uma partida de futebol masculino entre Argentina e Marrocos foi interrompida quando torcedores invadiram o campo, lançando fogos de artifício e projéteis.
O incidente atrasou o jogo, que só pôde ser retomado após medidas de segurança adicionais, e a continuidade da partida se deu a portas fechadas.
Contaminação do Sena levanta preocupações
Apesar do investimento de US$ 1,5 bilhão na limpeza do rio Sena, o local ainda apresentou níveis preocupantes de contaminação durante as Olimpíadas.
Em 31 de julho, triatletas competiram no rio, que havia sido declarado seguro pela primeira vez em 124 anos, mas nem todos os resultados foram positivos.
Equipe belga desiste devido à saúde dos atletas
A equipe de triatlo da Bélgica decidiu se retirar após a triatleta Claire Michel adoecer com uma infecção por E. coli, adquirida após nadar no Sena.
O caso destacou os desafios contínuos com a qualidade da água e suas implicações para a saúde dos atletas.
Proibição do hijab gera protestos internacionais
A proibição da França em relação ao uso de hijabs por atletas femininas em certos eventos gerou críticas globais.
Muitas atletas foram informadas de que não poderiam competir usando o traje, levantando questões sobre liberdade religiosa e discriminação de gênero nos esportes.
Reclamações sobre comida na Vila Olímpica
O nadador britânico Adam Peaty destacou problemas com a comida na Vila Olímpica, mencionando que encontraram vermes no peixe servido.
Peaty criticou a qualidade e a variedade das refeições, comparando negativamente com as Olimpíadas anteriores em Tóquio e no Rio.
A situação levantou preocupações sobre as condições alimentares para atletas de elite.
Críticas à proibição de hijabs na França
A decisão da França de proibir hijabs durante as competições foi alvo de críticas de várias partes do mundo.
Além da liberdade religiosa, muitos questionaram a equidade de gênero nos esportes.
Atletas de outros países, como o Egito, se manifestaram contra a medida.
Debate sobre misoginia nos comentários esportivos
Durante uma partida de tênis feminino, um comentarista da rádio RMC fez comentários considerados misóginos, dizendo que a jogadora Sara Errani “faz tudo: lava a louça, cozinha, limpa”.
Tais comentários geraram críticas sobre a representação das mulheres no esporte.
Comentário inadequado leva a demissão
Um outro comentarista do Eurosport também foi removido de suas funções após comentários misóginos durante a prova feminina de revezamento 4x100m livre.
Esses incidentes refletem um problema maior sobre a forma como as mulheres são tratadas e vistas nos esportes.
Acusações de racismo em mensagens privadas
A jogadora britânica de rugby sevens, Amy Wilson-Hardy, está sob investigação após uma mensagem no WhatsApp com conteúdo racista ter sido supostamente enviada por ela.
O caso está sendo investigado pela Associação Olímpica Britânica.
Gestos antissemitas durante hino nacional
Um grupo de ativistas pró-palestinos está sendo investigado por alegados gestos antissemitas enquanto o hino nacional de Israel tocava antes de um jogo de futebol contra o Paraguai.
O incidente gerou uma investigação sobre comportamentos antissemitas durante os Jogos.
Recusa em aperto de mão provoca debate
O judoca Nurali Emomali, do Tajiquistão, recusou-se a apertar a mão de seu oponente israelense após uma partida, suscitando críticas de agências de notícias que classificaram a atitude como “antidesportiva”.
O contexto geopolítico entre Israel e o Oriente Médio tornou o episódio ainda mais polêmico.
Conduta inadequada de capitã japonesa
A capitã da equipe de ginástica do Japão, Shoko Miyata, foi retirada das Olimpíadas após relatos de que quebrou o código de conduta ao beber e fumar.
O incidente gerou discussões sobre disciplina e imagem pública de atletas olímpicos.
Repercussões em redes sociais
Após a controvérsia, Miyata excluiu suas contas de mídia social, evitando fazer comentários públicos sobre o assunto.
Esse comportamento reflete as pressões que atletas enfrentam ao lidar com a crítica pública e manter sua reputação.
Desafios no transporte para atletas
Apesar do orçamento de quase US$ 9 bilhões, os atletas enfrentaram problemas de transporte em Paris.
Um boxeador indiano relatou uma longa viagem de ônibus sem ar condicionado, enquanto skatistas foram deixadas sem transporte de volta à Vila Olímpica, destacando falhas logísticas.
Condições adversas de calor e ruído
O calor extremo e o barulho na Vila Olímpica dificultaram o descanso dos atletas.
Thomas Ceccon, medalhista de ouro italiano, foi flagrado cochilando em um parque devido ao desconforto em seu quarto.
A falta de cortinas e ar-condicionado foi criticada por muitos competidores.
Queixas sobre alimentação insuficiente
Atletas apresentaram queixas sobre a alimentação na Vila Olímpica, considerando-a inadequada.
A equipe britânica levou seu próprio chef, enquanto o Brasil adotou essa prática há três anos.
A qualidade das refeições foi um ponto de preocupação constante durante os Jogos.
Polêmica sobre camas de papelão
As camas de papelão para atletas foram alvo de críticas, apesar de serem consideradas sustentáveis.
Especialistas em sono alertaram sobre os potenciais efeitos negativos nas performances dos atletas, destacando a importância do descanso adequado.
Desafios de saúde para atletas
Médicos do sono expressaram preocupações sobre o impacto das condições de sono inadequadas nos atletas.
A combinação de calor e camas de papelão foi responsabilizada pela falta de descanso necessário para performances de alto nível.
Mascotes das Olimpíadas e suas controvérsias
Os mascotes Phryges, simbolizando barretes frígios, geraram discussão quando seus brinquedos de pelúcia, supostamente feitos na França, foram fabricados na China.
A questão levantou debates sobre autenticidade e práticas de produção.
Questões de segurança para australianos
Atletas australianos foram aconselhados a não usar uniformes da equipe ao saírem da Vila Olímpica devido a assaltos e agressões em Paris.
Os incidentes ressaltam os desafios de segurança enfrentados por competidores e visitantes na cidade.
Problemas de roubo na Vila Olímpica
Roubos de pertences pessoais se tornaram uma preocupação, com atletas relatando o desaparecimento de cartões de crédito, relógios e até alianças de casamento.
Esses episódios evidenciam falhas na segurança das acomodações e áreas de treino.
Controvérsia sobre a participação de Israel
Em meio ao conflito em Gaza, ativistas protestaram contra a participação de Israel, argumentando que deveria receber o mesmo tratamento que a Rússia.
A decisão da Associação Olímpica de permitir a competição dos atletas israelenses gerou debates sobre a política nos Jogos.